sábado, 15 de janeiro de 2011

APRENDA A USAR O FREIO DA SUA BIKE

Aprenda a usar o freio da sua bike

http://www.monaconet.com.br/site/?p=51

Dez dicas para frear melhor e com segurança.
1 – A EFICIÊNCIA DOS FREIOS: Os principais componentes para uma boa frenagem são um bom pneu, um bom freio (a disco) regulado e o posicionamento correto. É preciso uma boa tração entre solo e pneu para garantir uma boa frenagem. Frear na reta é o ideal para obter a melhor tração. Com o pneu inclinado, no caso de uma curva, por exemplo, a tração é menor. Os manetes deverão estar mais próximos do avanço, ou seja, o dedo tem que estar nas pontas dos menetes (e não no meio), pois isso ajuda a ter mais alavanca e menos desgaste físico.
2 – TRAJETO: Escolher o melhor trajeto também faz diferença na frenagem. Portanto, para parar mais rápido, sempre escolha um terreno mais firme.
3 – ATENÇÃO NA VELOCIDADE: O nosso maior erro é sempre colocar a mão nos freios no primeiro obstáculo à frente, mesmo não estando tão rapido. Isso se deve à percepção de velocidade. Quanto mais para perto olhar maior será a sensação de velocidade. Olhe para frente e sentirá menos a velocidade – e, com isso, freará menos.
4 – USANDO OS FREIOS CORRETAMENTE: Toda vez que frear, haverá maior atrito da roda. Por isso, só se deve usar o freio quando realmente necessário. Procure encontrar a velocidade certa para cada lugar. Uma velocidade exagerada fará com que use mais os freios, desgaste mais as pastilhas e perca tempo após uma curva. Se seus freios forem a disco, a pressão apenas do dedo indicador deve ser o suficiente para uma freada normal (além disso, economizará mais energia em uma prova de longa duração). Se precisar usar mais de dois dedos no manete, os freios irão se desgastar com facilidade e será mais lento.
5 – TRABALHANDO O EQUIPAMENTO: O freio dianteiro é o que realmente pára a bike. Mas sem traseiro não adianta nada, pois ele é que dá a “firmeza”na direção e garante a tração para que o dianteiro segure a bike. Por isso, use os dois; cada um tem a sua função.
6 – PACIÊNCIA: A roda em movimento tem muito mais tração do que travada e derrapando. Pressione os manetes gradualmente. O maior ponto de frenagem é aquele logo antes do pneu travar e derrapar. Para frear com eficiência, não trave a roda dianteira, e sim a traseira. Fazendo esse processo, você deverá colocar o corpo para trás, simultâneamente.
7 – HORA DE AGIR: A posição do corpo também afeta a frenagem. Quanto mais peso houver sobre a roda traseira, maior será a tração com o solo e, assim, você vai parar com mais eficiência. Procure treinar colocando o corpo mais para trás.
8 – POSICIONAMENTO: Se estiver descendo um trecho inclinado, técnico e precisar frear, saia do selim para que seu peso vá todo para a roda traseira. Isso aumenta a tração do pneu traseiro. Em alguns trechos, o corpo deverá estar atrás do selim, levando todo o peso para a roda traseira e aliviando o centro de gravidade entre você e sua bike.
9 – CUIDADO COM O FREIO DIANTEIRO: A memorização nesta hora é fundamental. Nunca se esqueça que o lado correto do freio dianteiro é sempre o lado esquerdo, ou sej, o lado do coração. Muita gente não sabe, o freio que pára a bike é o dianteiro, que deverá ser usado principalmente nas retas. A sensibilidade dos freios é muito importante, pois se você se assustar nas curvas e frear bruscamente, a queda será inevitável. Uma boa regra é frear em linha reta com os dois freios juntos, com o traseiro mais forte que o dianteiro. Você mesmo deverá encontrar a sensibilidade correta para dosar a força nos manetes.
10 – AGILIDADE E RAPIDEZ: Nos deparamos na trilha com buracos, pedras, areia, lama, etc. Entre na velocidade certa, ou seja, freie com antecedência. Sempre mantenha seu olhar à frente e planeje o que fazer antes de chegar no obstáculo. Dessa maneira você será sempre mais rápido e usará os freios de maneira mais eficiente.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

'Os melhores esportes para praticar' apresenta o ciclismo

Publicação:

05/01/2011 10:27

Iano Andrade/CB/D.A Press
Ciclistas falam do prazer e dos ganhos que têm com a atividade
Ao lado da corrida de rua, talvez a atividade que mais atraia o público seja o ciclismo. A modalidade - sétima colocada no ranking elaborado pela revista americana Forbes com os 10 melhores exercícios físicos para as pessoas praticarem - conquistou o posto por ser tratar de uma atividade de alto gasto calórico, com benefícios para os sistema cardiorrespiratório e importante para o fortalecimento muscular.

Seja indoor, como nas aulas de cycling das academias ou realizado nas ruas - a exemplo do que fazem os grupos brasilienses Pedal Noturno e Pelotão do Lago Sul -, o ciclismo tem uma vantagem em relação a corrida, na avaliação da revista: o menor risco de lesões, já que não há impacto direto para as articulações. O único problema, para quem se aventura nas ruas, é a possibilidade de tombos.

"Antigamente, era comum surgirem algumas lesões no joelho e na lombar por causa da prática. Hoje em dia, as bicicletas são ajustadas de acordo com o corpo de cada ciclista e isso ajuda muito", explica Vinícius Pereira, 24 anos, professor de cycling indoor e ciclista há 12 anos. "A preocupação agora é só quando você vai para rua. Tem de estar de capacete, roupa adequada e se atentar ao trânsito e ao terreno onde está andando para evitar possíveis quedas e acidentes", recomenda.

Para Vinícius, o principal benefício do ciclismo não está no fato de ser um bom exercício para ganhar condicionamento físico ou fortalecer os músculos e, sim, a liberdade de poder sair de dentro de uma academia ou lugar fechado para passear em parques, avenidas e até estradas. "Isso é o mais gostoso. Você não precisa ficar preso. Pode sair por aí e fazer os mais diferentes trajetos. Eu sempre vou com um grupo para Pirenopólis, Goiânia, é muito bom", comenta o professor.

Assim como Vinícius, o ciclista profissional Nilceu Santos - campeão da Copa América de 2005 a 2008 - cita a liberdade que o esporte trás como o ponto forte da modalidade. "A sensação de poder pedalar, de estar em contato com a natureza é a melhor coisa", diz ele, lembrando que a atividade proporciona também trabalho nos membros superiores. "Quando a gente está em uma subida, precisamos muito da força dos braços", garante o atleta.

Definição dos músculos
O treinador Cláudio Dieguesp, da equipe Memorial Santos , de São Paulo, uma das mais tradicionais do país, explica que o ciclismo trabalha os músculos inferiores, como perna e glúteo, e também os superiores, mas a atividade é feita indiretamente. "O ideal é a pessoa mesclar o ciclismo com a musculação. Assim, vai trabalhar o corpo de uma maneira geral", sugere Dieguesp. "Muita gente acha que, por ser uma atividade com um alto gasto calórico, o ciclismo atrapalha na hora do ganho da massa muscular. Isso não é verdade. A prática não vai fazer você ganhar músculos, mas também não faz perder. Ela ajuda a definir", explica o treinador.

Ranking da Forbes
1. Squash
2. Remo
3. Escalada
4. Natação
5. Cross-country Skiing
6. Basquete
7. Ciclismo
8. Corrida
9. Pentatlo
10. Boxe

Entenda os quesitos da eleição
» Força muscular: máxima tensão que um músculo ou grupo muscular consegue chegar, segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM).

» Resistência cardiorrespiratória: capacidade de utilizar oxigênio para gerar energia, expressa pelo VO2máx. Quanto mais, melhor!

» Resistência muscular: capacidade de resistir à fadiga, fazendo o maior número de contrações sem diminuir frequência, força, velocidade ou amplitude do movimento.

» Flexibilidade: amplitude de movimentação de uma articulação ao longo do movimento.

» Risco de lesões: risco de lesionar algum músculo ou articulação durante a prática do exercício.

» Gasto calórico: quantidade de calorias gastas para realizar os movimentos que a atividade exige.

Notas do ciclismo
Resistência cardiorrespiratória: 5
Força muscular: 3
Resistência muscular: 5
Flexibilidade: 4
Gasto calórico em 30min (431kcal): 4
Risco de lesões: 1

Capital do ciclismo
A servidora pública e educadora física Clarice Nader, 27 anos, é adepta do ciclismo há mais de sete anos. Começou por influência dos amigos da faculdade e, mesmo trabalhando como funcionária pública, não abandonou a modalidade. Tanto que até hoje dá aula de cycling em uma academia da cidade. "Faço por hobby mesmo e porque gosto muito", diz Clarice.

Na opinião da professora, se compararmos a corrida de rua com o ciclismo, teremos basicamente os mesmo benefícios em relação ao sistema cardiorrespiratório e fortalecimento muscular. O que diminui, no caso da bike, são os riscos de lesão. "Mas, para mim, o que vale a pena mesmo é a união da galera do ciclismo. Você pode reparar que nunca tem um ciclista sozinho, ele está sempre com um grupo. E isso é muito legal. Além disso, eu acho que aqui em Brasília a galera respeita o atleta. É bem tranquilo andar nas grandes avenidas, sem contar que é uma delícia sair de dentro da academia e dar umas pedaladas", afirma.

Saiba mais

Acessórios recomendados

Apesar de ser uma prática que pode ser feita em qualquer lugar, o ciclismo exige que o atleta gaste dinheiro para comprar uma bicicleta, claro, e também acessórios, essenciais para garantir a segurança. Entre os itens, estão o capacete, a capa de gel, para compensar a rigidez do selim e amortecer o impacto, e a bermuda térmica, importante para manter estável a temperatura das coxas e da virilha e evitar o risco de lesões nestas regiões.



"Em Brasília, a galera respeita o ciclista. É bem tranquilo andar nas grandes avenidas, sem contar que é uma delícia sair de dentro da academia e dar umas pedaladas”

Clarice Nader, ciclista"Você não precisa ficar preso ao ciclismo. Pode sair por aí e fazer os mais diferentes trajetos. Eu sempre vou com um grupo para Pirenopólis, Goiânia, é muito bom”

Vinícius Pereira, ciclista"Muita gente acha que, por ser uma atividade com um alto gasto calórico, o ciclismo atrapalha na hora do ganho da massa muscular. Isso não é verdade. A prática ajuda a definir os músculos”

Cláudio Dieguesp, técnico da equipe Memorial Santos